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Elvis não morreu?

  • Foto do escritor: Beto Scandiuzzi
    Beto Scandiuzzi
  • 6 de jun. de 2019
  • 3 min de leitura

No dia 16 de agosto de 1977, Memphis, com apenas 42 anos, morria Elvis Presley. Gordo, angustiado e solitário. Morte por ataque cardíaco, diagnosticou o médico de imediato. No entanto, análises posteriores mostraram que o ataque cardíaco havia sido provocado por sua obesidade e anos de abuso de medicamentos.

Estava morto aquele que seria considerado por muitos o músico mais influente da história da música pop. John Lennon afirmou sem meios-termos: “Sem Elvis eu não teria existido, não teria existido os Beatles”.

Um rebelde que rompeu barreiras gigantes de origem, cor da pele e convenções. Meu ídolo e de toda uma geração. Ajudou a fazer a minha juventude mais alegre e feliz mesmo sem nunca poder imitar a sua dança. Muitos destes fãs dizem que ele não morreu. Alguns afirmam que trocam cartas com ele com frequência. Outros asseguram que ele viu o seu próprio funeral pela TV em algum lugar do planeta “en un cuarto forrado de leopardo dorado”, como diz o cantor Andrés Calamares numa canção em sua homenagem.

E tem ainda aqueles que afirmam de pés juntos que ele vive no Brasil. E fico aqui pensando… que surpresa não seria algum dia, caminhando lentamente pelas ruas tranquilas e ensolaradas da minha Aramina, encontrá-lo sentado num daqueles bancos de pedra da pracinha da estação. Com sua velha e inseparável guitarra, sorriso largo e maroto, cantando “Love Me Tender”.

Impagável!

Paul McCartney está morto?

Muitos creem que Paul morreu num acidente automobilístico em 1966 e que foi substituído nos Beatles por outro que cantava tão bem quanto ele. E, por cima, também canhoto. Toda essa teoria macabra surgiu quando os Beatles lançaram em 1969 o disco Abbey Road, considerado o último álbum do conjunto. A foto emblemática da capa do referido disco trazia os quatro cruzando a Rua Abbey Road em frente aos estúdios de gravação EMI em Londres. À frente, Lennon, mãos no bolso e todo de branco, seria o sacerdote. Ringo que o segue de perto todo de preto seria o coveiro. George, de jeans, fecha a fila como aquele do povo que acompanha o enterro. Paul, único descalço, era a evidência de que já andava por outros mundos.

Nesses anos todos, centenas de teorias a respeito tentaram provar que o verdadeiro Paul estava morto. Em 2010 estudos antropométricos realizados por uns italianos com fotografias de distintas épocas concluem que os rostos de Paul entre 1966 e 1967 correspondem a pessoas distintas.

Será? Ele bem poderia estar andando, descalço, também pela minha Aramina.

Bill Haley está morto

Num dia como hoje, 65 anos atrás Bill Haley & His Comets gravaram uma música chamada Rock around the clock. Os jovens daquela época ainda com os ruídos da II Guerra na cabeça buscavam novos modelos sociais, liberdade, diversão, sexo e rebeldia. E começaram a dançar ao ritmo frenético daquela música inebriante e sensual. Milhões de discos foram vendidos. Havia nascido o Rock and Roll.

Bill, de origem humilde e cego de um olho desde a infância, sempre com o cachinho sobre a testa, morreu em 1981 aos 55 anos. Muitos dizem que ele já estava morto muito antes, quando apareceram Elvis, Little Richard, Jerry Lee Lewis e suas apresentações endiabradas, alucinantes e sensuais que enlouqueciam os fãs. Sem que jamais fosse negado a ele a sua influência no Rock and Roll que ainda hoje ecoa mundo afora.

Bill morreu em Harligen, situada na região do Vale do Rio Grande, Texas. Hum, Vale do Rio Grande…., alguma coincidência com a minha Aramina? Será que ele anda por lá?

Maio, 2019

 
 
 

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